LIBRAS é a sigla de Língua Brasileira de Sinais, um conjunto de formas gestuais criado para ser utilizado por deficientes auditivos para a comunicação entre eles e outras pessoas, sejam elas surdas ou ouvintes e sua origem é baseada na linguagem de sinais francesa.
Cada país tem a sua própria estrutura de linguagem, que pode variar inclusive de região para região, dependendo da cultura do local e das expressões e regionalismos utilizados na linguagem comum.
Por ter essas variações, a Língua Brasileira de Sinais não funciona com a simples gestualização da língua portuguesa através do alfabeto. A comunicação ocorre por diferentes níveis linguísticos, através da interpretação e das relações entre os elementos que compõem uma frase.
A principal diferença em relação à comunicação das pessoas ouvintes está no modo de articulação da linguagem, que acontece de forma visual-espacial e não através da emissão de sons.
Para se comunicar utilizando LIBRAS, além de conhecer os sinais, é preciso também conhecer as estruturas gramaticais para combinar as frases e estabelecer a comunicação de forma correta e eficaz.
Os sinais dessa linguagem surgem da combinação de movimentos da mão e de pontos de articulação, que são locais no próprio corpo humano ou no espaço onde os sinais são feitos.
A LIBRAS também inclui o uso de expressões faciais e corporais, configurando desta forma um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos.
Existem também algumas particularidades da língua, que facilitam sua compreensão, como o fato dos verbos sempre se apresentarem no modo infinitivo e os pronomes pessoais não existirem.
A existência dessas regras faz com o que o utilizador da língua sempre aponte a pessoa a quem se refere para ser melhor entendido.